quinta-feira, 22 de outubro de 2009

11º Encontro do Gestar II Floriano-PI

Aos nove dias do mês de Outubro de 2009, realizou-se no auditório da SEMED, o décimo primeiro encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, contando com a participação de 48 cursistas e ministrado pelos formadores, Elma Macedo, Benedito Mauriz e Jorlania Lima.

Deu-se inicio às atividades com a mensagem reflexiva intitulada ( as sete verdades do bambu), em seguida a cursista Laurenice relatou sobre sua prática pedagógica, realizada na Escola Municipal Francisco Carneiro Leão na Localidade Rio Branco, zona rural de Floriano, com alunos de 6º a 9º ano. A professora os símbolos nacionais e através deles desenvolveu produções textuais utilizando se da intertextualidade.

Dando continuidade, as cursistas Maria José Dama, Marlene e Laurenice apresentaram uma micro aula sobre norma culta/ ( Unidade 2 do TP1) a qual foi bem dinâmica e participativa.

Fizemos um breve resumo as unidades 3 e 4, com a finalidade oferecer referencial teórico sobre o texto, visto como centro das referência no ensino da língua, os diferentes aspectos de leitura e intertextualidade.

Fracionamos a turma em grupos e realizamos a oficina da revista em quadrinho Chico Bento, “o orador da turma”.

10º Encontro Presencial

O décimo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa foi realizado no dia 09 de outubro de 2009. O material usado para estudo foi o TP1, especificamente as unidades 1 (variantes lingüísticas: dialetos e registros) e a 2 (variantes lingüísticas: desfazendo equívocos). A primeira tem por objetivos relacionar língua e cultura; identificar os principais dialetos e registros da nossa língua. Enquanto que a segunda unidade objetivava caracterizar a norma culta, a linguagem literária e a língua oral e escrita.

Iniciamos com leitura de um texto reflexivo, logo depois houve depoimentos de cursistas sobre o avançando na prática.

Dando seqüência ao encontro, o vídeo piauiês (3 episódio) deu inicio a discursão a respeito dos dialetos existentes no Brasil, posterior a esse momento, foi realizado estudo das unidades através de leituras compartilhadas; dramatizações de textos, cujo foco principal era identificar os dialetos presentes (Retrato de velho, Piauiense é assim, crônica carioca); produção de cordel (oratório/hiperformal, deliberativo/formal, coloquial/semiformal, casual/informal, intimo/pessoal); apresentação de microaula (norma culta o texto literário, modalidade).

Obs. A preparação das microaulas era uma atividade passada para os cursistas no encontro anterior.

O décimo encontro foi ministrado pelos formadores: Elma Mecedo, Jorlânia Lima e Benedito Mauriz.
Textos usados em oficinas:
Piauiense é assim...
Piauiense não briga..risca a faca
Piauiense não vai pra festa..ráia
Piauiense não comemora...faz fuá
Piauiense não menti...dá o desdobro
Piauiense não fica com raiva...fica encabulado
Piauiense não entra..imburaca
Piauiense não chaveca..quexa
Piauiense não conserta..indireita
Piauiense não fala vamos..fala rumbora
Piauiense não joga fora..rebola no mato
Piauiense não vai embora..chega(e ai, vô chegar!)
Piauiense não bate..mete o bufete!
Piauiense não fura..mete o naife
Piauiense não fala amiga..fala 'mermã'
Piauiense não dobra..quebra (quebra pra esquerda!)
Piauiense não tem fome..fica brocado
Piauiense não pede pra esperar..diz 'pera bem ai'
Piauiense não come pão francês...come pão 'massa-grossa'
Piauiense não enche a barriga..fica de bucho chei
Piauiense não se dá mal..se lasca
Piauiense não discute..bota buneco
Piauiense não cola..pesca
Piauiense não vai agora..vai 'nestante'
Piauiense não pega prostituta... pega 'gato'
Piauiense não avisa...dá um toque
Piauiense não termina... acaba logo
Piauiense não bagunça... esculhamba
Piauiense não vai devagar... vai só ‘narmanha’
Piauiense não tem velho amigo... tem amigo das antigas
Piauiense não respeita... considera
Piauiense não ri da cara dos outros... manga
Pra piauiense não basta ser bom... tem que ser massa!!!
"Juca" - música de Chico Buarque:
Juca foi autuado em flagrante
Como meliante
Pois sambava bem diante
Da janela de Maria
Bem no meio da alegria
A noite virou dia
O seu luar de prata
Virou chuva fria
A sua serenata
Não acordou Maria
Juca ficou desapontado
Declarou ao delegado
Não saber se amor é crime
Ou se samba é pecado
Em legítima defesa
Batucou assim na mesa
O delegado é bamba
Na delegacia
Mas nunca fez samba
Nunca viu Maria

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Relato das Professoras da Educação do Campo: Marli Ramos e Sandrinha Almeida - Cursistas do Gestar II

JUSTIFICATIVA

Acreditamos que o desenvolvimento de habilidades como: saber ouvir, expressar ideias e etc. E o primeiro passo para a produção de texto. É desenvolver atividades onde a liberdade para discutir, interpretar renovar inventar e de forma lúdica resgatar o respeito ao espaço em que vivem.

ETAPAS

1ª Etapa: estudo e discussão das lendas, crendices, par lendas, adivinhas e de toda riqueza cultural que é o nosso folclore.
2ª Etapa: Escrita, reescrita e elaboração de atividades variadas, comparando o folclore brasileiro com da nossa comunidade.
3ª Etapa: apresentação das atividades desenvolvidas.
· Teatro de bonecos para mostrar as lendas
· Pescaria para trabalhar as trava-línguas
· Dominó para trabalhar adivinhações
· Teatro gestual para trabalhar os ditados populares
· Cordel para mostrar as comidas típicas, a medicina popular, objetos e utensílios, brinquedos e brincadeiras.
· Mapa para mostrar a comunidade.


Agora alegremente
Nós queremos apresentar
O saber do nosso povo
E a cultura do lugar
Pra mostrar que o campo é bom
Vamos apresentar um pouco
A comida do lugar

Se gostarem do que viram
Também queremos mostrar
Que somos um povo esperto
Na hora de fabricar
Objetos interessantes
Pra usar no dia a dia
E nossa vida melhorar

Se a gente adoecer
O médico vamos procurar
Mas também nós aprendemos
Com cultura do lugar
E agora pra vocês
Com orgulho apresentamos
A medicina popular

Nós somos um povo alegre
Na hora de se expressar
Gostamos de brincadeiras
E de cantigas, cantar
Apresentamos as danças
Pois sabemos que o que é belo
Na verdade é pra mostrar

Somos Supersticiosos
Temos medo de azar
E agora algumas crendices
Vamos aqui apresentar
Pois como diz o ditado
É melhor se prevenir
Que depois remediar

Somos muito tagarelas
Como já deu pra mostrar
E somos um povo amigo
Que gosta de aconselhar
E pra isso usamos bem
O que todos conhecemos
Como dito popular

A nossa cultura é rica
E queremos convidar
A você alegremente
Para vir nos visitar
Se você for aos Morrinhos
Conhecer o nosso povo
Você vai se apaixonar

De lá vá pra o Cabaceiro
Como o reisado, se encontrar
Conhecer pessoas boas
Que gostam de trabalhar
Com toda nossa cultura
Quando for ao Cabaceiro
Nós estamos a lhe esperar

No Tabuleiro do Mato
Encontrarás animação
A mistura de saberes
O respeito, a tradição
O resgate de valores
E uma galera esperta
A construir educação

A coordenação do Gestar
Nós queremos agradecer
Por hoje ter vindo aqui
O nosso trabalho ver
Além de está ajudando
Também está incentivando
O nosso orgulho crescer.

Relato da Professora da Educação do Campo, Vildele Maria Nogueira - Cursista do Gestar II

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