terça-feira, 11 de maio de 2010

Relatório do 16º Encontro

Em cumprimento com as apresentações e discussões vivenciadas no encontro do dia 19 (dezenove) de março de 2010, relatamos que no primeiro momento apresentamos um texto reflexivo, onde tivemos a atenção de todos os cursistas. O encontro foi realizado no auditório da SEMED com duração de 08h.
No segundo momento tivemos o prazer de trabalharmos a oficina do TP6, unidade 22 o texto trabalhado foi Espírito Carnavalesco de Moacir Seliar. Na oficina utilizamos a leitura oral, a escrita, discussões, teatro, cartazes, dança corporal. O trabalho foi desenvolvido em equipe onde ouve momento de motivação entre os cursistas.
No terceiro momento, alguns cursistas relataram o avançando na prática sobre planejamento e avaliação.
Encerramos o curso realizando avalação com os cursistas para verificar de que forma o Gestar II contribuiu na prática pedagógica. Os resultados foram satisfatório.

Floriano - PI, 20 de março de 2010.
Jorlania, Elma e Benedito.

Relatório do 15º Encontro

Aos doze dias de março de dois mil e dez (2010) realizou-se no auditório da SEMED – Secretaria Municipal da Educação o décimo quinto encontro do Gestar II – Curso de Formação Continuada na área de Língua Portuguesa, ministrada pelos formadores Benedito Mauriz, Jorlania Lima e Elma Macedo.
No primeiro momento apresentamos a música Noites Traiçoeiras e em seguida trabalhamos a unidade 21 do TP6, intitulada argumentação e linguagem, trabalhada em forma de leitura, discussão e trabalho em grupo.
No segundo momento trabalhamos coletivamente as atividades 1, 2, 3 e 5.
No terceiro momento trabalhamos em grupo de cinco, onde cada grupo se responsabiliza em responder 02 atividades apresentada em forma de cartaz, teatro e leitura.
A duração deste encontro foi de 08h nos turnos manhã e tarde.
Finalizamos o curso marcando o próximo encontro para o dia 19 no mesmo local.

Floriano, 15 de março de 2010.
Jorlania Lima
Elma Macedo
Benedito Mauriz

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Relatório referente ao 14º Encontro do Gestar II, Floriano PI

O referido relatório tem por objetivos relatar as ações desenvolvidas no 14º encontro com os professores cursistas realizado no dia 04 de Dezembro, no Município de Floriano.
1º Momento
Assistimos ao filme O Leitor, com duas horas de duração, em seguida cometamos os pontos mais importantes que mereceram destaque.
2º Momento
A presentação do TP6
Unidades 21 Argumentação e Linguagem.
Leitura compartilhada, debates e discussão dos temas em estudo, apresentação dos objetivos do texto.
Realização de trabalhos em grupos sobre argumentos com os temas: Censo Comum, baseado em provas concretas, O Argumento de Autoridades, exemplo, Argumento por Raciocínio Lógico.
Material utilizado: cartolina, pincel, cola branca e tesoura e revista.
Montagem de cartazes para apresentação dos temas em estudo.
Finalizamos os trabalhos do ano definindo datas para continuar o curso a partir de fevereiro de 2010.


Professores Formadores.
Benedito Mauriz.
Elma Macedo.
Jorlânia Lima

Relatório referente ao 13º Encontro do Gestar II, Floriano PI

O referido relatório tem por objetivos relatar as ações desenvolvidas no 13º encontro com os professores cursistas realizado no dia 20, no Município de Floriano.
1º Momento
Mensagem Reflexiva: Nunca Desista
Apresentação de relatos da professora cursista Neli, que relatou uma parodia cujo tema era a preservação da água, a mesma foi apresentada pelo aluno adaelson que é deficiente visual, houve participação de toda a turma que era de alunos da 5ª série.
A Arte: Formas e funções, esta unidade foi trabalhada em grupo, onde os cursistas apresentaram os casos em 1, 2, 3.
A Arte: Classificação e Característica, nesta unidade ouvimos a música ( Fantasia) de Chico Buarque, cuja finalidade era analisar as formar de ver e sentir as coisas e ver a arte como forma de interpretação da realidade.
As Funções da Arte, esta unidade foi trabalhada em grupo, onde os cursistas discutiram sobre as reais funções da arte na construção do conhecimento e pensamento reflexivo.
Linguagem Figurada, Esta unidade foi trabalhada em forma de leitura compartilhada, entre os formadores e os cursistas, respondemos a atividade referente à seção em estudo.
Figuras e Linguagens. Mais uma vez a Turma foi dividida em grupos para a realização desta atividade, Montagem e exposição de cartazes.
Finalizamos os trabalhos com a marcação do próximo encontro para o dia 04 de Dezembro.

Formadores
Benedito Mauriz
Elma Macedo
Jorlania Lima

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Liçao de Vida

Autobiografia de Cursista Maria José Costa Rocha



Ainda, no ventre fui doada para a minha tia filó, caso não fosse o sexo de agrado de meus pais, Antonio da Silva Rocha e Mª da Conceição Costa Rocha. Todos torciam para que fosse um robusto menino. Mas nasceu 28 de janeiro de 1976, na Água Boa município de Floriano-Pi uma linda menina que graças a Deus vive com seus pais até hoje.

Aos três anos de idade, junto aos meus pais e meus seis irmãos, mudamos para a cidade em busca de um novo rumo para a família Rocha.

Aos sete anos de idade a cursei a 1ª série do Ensino Fundamental, aos dezenove conclui o Ensino Médio. Perdi dois anos: na segunda série fui reprovada e na sétima, em virtude das greves dos profissionais de educação. Esse intervalo sem estudar desencadeou mudanças significativas na minha vida, retornei a escola com toda garra. Mas ainda, imatura, em relação ao meu futuro profissional, porém com incentivo da minha mãe ingressei no Pedagógico e aos poucos foi surgindo em mim o desejo de conquistar uma formação acadêmica. Porém, passar no vestibular, ter bons conhecimentos de todas as disciplinas e ainda ter habilidades para produzir uma boa redação, era difícil para uma aluna oriunda de escola pública e do curso Pedagógico, em que as disciplinas de cálculos eram pouco exploradas. Assim resolvi, com apoio financeiro do meu pai e eu também contribui com pouco salário recebido das aulas de reforço, que o Pedagógico, já oportunizara. Então iniciei o Científico, no Dinâmico, mas não gostei, preferi fazer o segundo ano no antigo Sobral Neto, escola bem conceituada na cidade, porém não oferecia o que eu queria, eu tinha pressa, sede de passar logo no vestibular. Tive sorte, nessa mesma época, 1997, surgem os famosos cursos preparatórios na escola Potencial, ajudando-me a chegar na Universidade Estadual do Piauí e cursar Licenciatura Plena Letras Português. Eram muitas vitórias, consegui ao mesmo tempo, passar em um concurso, oficializando, assim, minha profissão. Após dois anos, outro concurso, agora estadual. E para concluir a faculdade com “chave de ouro”, fui aprovada no concurso do Maranhão. Logo, em seguida, fiz uma especialização em Teoria do Texto e da Literatura de Língua Portuguesa, na Universidade Federal do Piauí e outra, em 2007, Gestão do Trabalho Pedagógico: Administração, Orientação e Supervisão pela Facinter-Faculdade Internacional de Curitiba. E no momento, participo de cursos de formação continuada, futuramente desejo fazer mestrado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

12º Encontro Presencial do Gestar II de Língua Portuguesa

O décimo segundo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa aconteceu no dia 22 de outubro de 2009. Na ocasião foi trabalhado o TP2, especificamente as unidades 05 e 06 que tratam sobre gramática: seus vários sentidos e a frase e sua organização. A primeira tem por finalidade caracterizar gramática interna e o ensino produtivo; gramática descritiva e o ensino reflexivo; gramática normativa e o ensino prescritivo. Já a sexta unidade objetiva conceituar e identificar a frase; estabelecer a diferença entre frase, período e oração bem como a identificação e a permanência das diferentes organizações da frase e do período em cada texto.
Fracionamos a turma em grupo e direcionamos as oficinas do avançando na prática das páginas 30 e 31. As equipes produziram textos criativos e engraçados. Avaliamos os trabalhos como positivo.
Dando continuidade, assistimos “A Hora da Estrela” do programa cena aberta. Solicitamos dos gestandos um resumo enfocando aspectos sociais e lingüísticos que será apresentado no próximo encontro.
Produções de Cursistas:
Cursistas: Franciléia Dias da Silva
Francisca Rozimar de Morais Pereira
Maria da Guia Camelo da Costa
Raimunda Nonata de Sousa Lima
Texto referente à questão 03-Página 31 Livro TP2
O aluno citado no texto apresenta características típicas de um adolescente não muito interessado em estudar, mas em tumultuar a sala de aula com suas brincadeirinhas sem nexo.
O fato de o depoimento ser feito por ele cria a possibilidade de ele ser parcial, pois com certeza vai defender-se e culpar os professores por seu eventual fracasso escolar.
Atualmente enfrentamos o problema de termos em nossas salas de aula alunos pouco compromissados como o que foi citado no texto.
Professores reagem de maneiras diferentes diante de um aluno problemático alguns ignoram o problema, fecham os olhos para a situação, é mais fácil, outros reagem buscam o porquê e meios para solucionar ou amenizar a falta de interesse por parte desses alunos.
COMENTÁRIO SOBRE PROFESSORES A PARTIR DO TEXTO DE UM COLEGA DE CLASSE.
CURSISTAS:
EVONILDA BARROS
IONÁ DIAS
MARLENE SALES
ROSA ALENCAR
SOMÁRIA CARVALHO
Eu não sou como o meu colega que odeia todos os professores, apesar de que alguns deles não exercer bem a sua função de educador. Meu colega tem razão quando fala que o professor de História não poderia lhe cobrar atividades que deveriam ser feitas em casa, pois ele não o deixa participar das aulas, portanto como poderia cobrar tais atividades. A professora de Ensino Religioso não nos ensina sobre as religiões, é um assunto que temos curiosidades, já que cada indivíduo tem a sua e deve ser respeitado em qualquer uma das suas escolhas. Em relação ao de matemática eu concordo com sua maneira de tentar desenvolver o nosso raciocínio, mas se nem todos admiram ou não gostam do xadrez, ele deveria procurar maneiras diferentes para que todos pudessem desenvolver tal habilidade. O professor de Geografia não é mal preparado, ele só não gosta de perguntas que às vezes não se referem ao conteúdo que ele preparou para trabalhar conosco, mas acho que quando ele não soubesse responder uma pergunta deveria ter humildade e falar que não sabia, mas que iria se informar e traria a resposta na próxima aula, ou então pedir que nós fizéssemos a pesquisa seria uma maneira de nós aprendermos a procurar nossas próprias respostas, afinal ninguém sabe tudo, e nós temos que ser pesquisadores se quisermos ser bem informados. O professor de Educação Física não nos respeita como indivíduos em desenvolvimento, com suas piadinhas de mal gosto não desperta em nós o interesse pelas atividades esportivas o que deveria ser seu objetivo principal com os alunos. O professor de Ciências com sua mania de repetir palavras lhe rendeu um apelido carinhoso, que nós utilizamos para nos referir a ele, mas sem nenhuma maldade, pois cada um tem sua mania e devemos respeitar, afinal professor também é ser humano e como todo ser humano possui defeitos, e os mesmos existem para serem aceitos por alguns e criticados por outros, eu prefiro aceitá-los.
Mesmo com todos os defeitos dos professores citados acima, não os odeio ao contrário eu os admiro, pois é uma profissão árdua e nem sempre valorizada como deveria.
CURSISTAS: ADVANIR MENDONÇA DE VASCONCELOS BRITO
LAURENICE SILVA
IRACY SOUSA GOMES DA SILVA
MARIA DOMINGAS DO NASCIMENTO FERREIRA
MARIA INÊS PEREIRA DA SILVA
MARIA LUIZA DA COSTA SANTANA

MEU PROFESSOR INESQUECÍVEL
AVANÇANDO NA PRÁTICA :

Continuação da história de Ivan Ângelo : Meu professor inesquecível

[ ...] Bom, e tem meu problema com a Ferraz,de Português.Ela apesar de fazer leituras de textos interessantes e fazer perguntas sobre o mesmo,tem horas que a turma inteirinha voamos nas respostas e ela explica que não é bem isto com aquela voz melodiosa e educada ,depois fala como é.Em seguida pede um resumo por escrito do que foi lido.E eu escancaro que estava tão legal só falando ,porque temos que escrever sobre algo já tão debatido.Ela argumenta que assim fica mais fácil,pois já conhecemos sobre o que iremos escrever.Até aí tudo bem,se não fosse a maldita correção e ainda por cima de vermelho ,com observações do tipo : “não escrever letras maiúsculas entre minúsculas”,”fique atento a grafia das palavras antes de escrever”,”fazer parágrafos”,”usar corretamente os sinais de pontuação”, etc.Também pede que refaçamos tudo corretamente, mas ainda aparecem erros.
O oportuno mesmo seria nós apenas falarmos,nisso eu sou bom,mas ainda temos que escrever! Se ela não fosse toda certinha, ou melhor, querer tudo correto demais ,ela seria maravilhosa.
Reescrita de narrativa na visão do professor de História

Ofício de professor
Cursistas:
Conceição Lima
Ivanilde Ferreira
Joseíres Veloso

Vida de professor não é das mais fáceis, eu que o diga. Sou José Raimundo, professor de História, há quase 25 anos e neste ofício já vivi as mais variadas situações.
No início de minha carreira, passei por bons momentos, momentos de total dedicação ao trabalho, época em que os alunos demonstravam respeito pelo mestre. Lembro-me bem do valor de um olhar, este gesto transmitia tudo, era o suficiente para obter a atenção de todos.
Em minha sala de aula não havia espaço para conversa, brincadeira, ou melhor, bagunça, nem coisas do tipo. Minha função era ensinar. Quando eu falava, a obrigação de todos era ouvir, pois depois tinham as lições, cobradas ao pé da letra, uma por uma. Ai de quem não as fizesse!
Ao longo dos anos, não sei o que aconteceu, mas comecei a notar que algo muito estranho estava acontecendo no ambiente escolar: professores mudando suas práticas, alunos com novos hábitos, aproximação da família. No entanto, continuei firme aos meus princípios. A escola por muito tempo foi assim e sempre funcionou bem. Por que haveria de mudar?
Meus alunos sempre entenderam o meu propósito e mesmo em meio a mudanças mantiveram-se obedientes. Estava tudo bem... até o dia em que apareceu um aluno chamado Ivan. A princípio, ele apresentava as mesmas características dos demais, mas depois de alguns dias Ivan se transformou. Não compreendia os motivos que levaram o garoto a querer agir de modo diferente num local onde todos agiam de forma semelhante.
Se me permitem dizer, Ivan foi a cruz mais pesada que carreguei. Quando o mesmo não estava presente, fazia questão de me acompanhar em pensamento. O que teria feito eu para merecer um aluno assim? Todos os dias me fazia este questionamento sem obter uma resposta. Este aluno-problema não assistia às aulas direito, não fazia as lições de casa, não queria obedecer... e uma série de outras negações. O tempo todo ele atrapalhava o bom andamento das aulas com comentários impertinentes e questionamentos incabíveis. Na verdade ele não queria estudar. A mim não restava outra alternativa, senão colocá-lo para fora da sala.
Aquele ano para mim foi simplesmente estarrecedor. Não precisava ser vidente para prever o próximo dia de aula, as próximas cenas. Resisti inflexível, porque a ordem do ambiente não poderia ser abalada por causa de uma pessoa. As férias se aproximavam, uma alegria invadia o meu ser. Era o período de dar entrada em minha aposentaria. Que alívio! Ivan ficará marcado como um aluno inesquecível.

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