sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Autobiografia de Cursista Maria José Costa Rocha
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
12º Encontro Presencial do Gestar II de Língua Portuguesa
Fracionamos a turma em grupo e direcionamos as oficinas do avançando na prática das páginas 30 e 31. As equipes produziram textos criativos e engraçados. Avaliamos os trabalhos como positivo.
Dando continuidade, assistimos “A Hora da Estrela” do programa cena aberta. Solicitamos dos gestandos um resumo enfocando aspectos sociais e lingüísticos que será apresentado no próximo encontro.
Francisca Rozimar de Morais Pereira
Maria da Guia Camelo da Costa
Raimunda Nonata de Sousa Lima
Texto referente à questão 03-Página 31 Livro TP2
O aluno citado no texto apresenta características típicas de um adolescente não muito interessado em estudar, mas em tumultuar a sala de aula com suas brincadeirinhas sem nexo.
O fato de o depoimento ser feito por ele cria a possibilidade de ele ser parcial, pois com certeza vai defender-se e culpar os professores por seu eventual fracasso escolar.
Atualmente enfrentamos o problema de termos em nossas salas de aula alunos pouco compromissados como o que foi citado no texto.
Professores reagem de maneiras diferentes diante de um aluno problemático alguns ignoram o problema, fecham os olhos para a situação, é mais fácil, outros reagem buscam o porquê e meios para solucionar ou amenizar a falta de interesse por parte desses alunos.
Mesmo com todos os defeitos dos professores citados acima, não os odeio ao contrário eu os admiro, pois é uma profissão árdua e nem sempre valorizada como deveria.
LAURENICE SILVA
IRACY SOUSA GOMES DA SILVA
MARIA DOMINGAS DO NASCIMENTO FERREIRA
MARIA INÊS PEREIRA DA SILVA
MARIA LUIZA DA COSTA SANTANA
MEU PROFESSOR INESQUECÍVEL
[ ...] Bom, e tem meu problema com a Ferraz,de Português.Ela apesar de fazer leituras de textos interessantes e fazer perguntas sobre o mesmo,tem horas que a turma inteirinha voamos nas respostas e ela explica que não é bem isto com aquela voz melodiosa e educada ,depois fala como é.Em seguida pede um resumo por escrito do que foi lido.E eu escancaro que estava tão legal só falando ,porque temos que escrever sobre algo já tão debatido.Ela argumenta que assim fica mais fácil,pois já conhecemos sobre o que iremos escrever.Até aí tudo bem,se não fosse a maldita correção e ainda por cima de vermelho ,com observações do tipo : “não escrever letras maiúsculas entre minúsculas”,”fique atento a grafia das palavras antes de escrever”,”fazer parágrafos”,”usar corretamente os sinais de pontuação”, etc.Também pede que refaçamos tudo corretamente, mas ainda aparecem erros.
O oportuno mesmo seria nós apenas falarmos,nisso eu sou bom,mas ainda temos que escrever! Se ela não fosse toda certinha, ou melhor, querer tudo correto demais ,ela seria maravilhosa.
Ofício de professor
Vida de professor não é das mais fáceis, eu que o diga. Sou José Raimundo, professor de História, há quase 25 anos e neste ofício já vivi as mais variadas situações.
No início de minha carreira, passei por bons momentos, momentos de total dedicação ao trabalho, época em que os alunos demonstravam respeito pelo mestre. Lembro-me bem do valor de um olhar, este gesto transmitia tudo, era o suficiente para obter a atenção de todos.
Em minha sala de aula não havia espaço para conversa, brincadeira, ou melhor, bagunça, nem coisas do tipo. Minha função era ensinar. Quando eu falava, a obrigação de todos era ouvir, pois depois tinham as lições, cobradas ao pé da letra, uma por uma. Ai de quem não as fizesse!
Ao longo dos anos, não sei o que aconteceu, mas comecei a notar que algo muito estranho estava acontecendo no ambiente escolar: professores mudando suas práticas, alunos com novos hábitos, aproximação da família. No entanto, continuei firme aos meus princípios. A escola por muito tempo foi assim e sempre funcionou bem. Por que haveria de mudar?
Meus alunos sempre entenderam o meu propósito e mesmo em meio a mudanças mantiveram-se obedientes. Estava tudo bem... até o dia em que apareceu um aluno chamado Ivan. A princípio, ele apresentava as mesmas características dos demais, mas depois de alguns dias Ivan se transformou. Não compreendia os motivos que levaram o garoto a querer agir de modo diferente num local onde todos agiam de forma semelhante.
Se me permitem dizer, Ivan foi a cruz mais pesada que carreguei. Quando o mesmo não estava presente, fazia questão de me acompanhar em pensamento. O que teria feito eu para merecer um aluno assim? Todos os dias me fazia este questionamento sem obter uma resposta. Este aluno-problema não assistia às aulas direito, não fazia as lições de casa, não queria obedecer... e uma série de outras negações. O tempo todo ele atrapalhava o bom andamento das aulas com comentários impertinentes e questionamentos incabíveis. Na verdade ele não queria estudar. A mim não restava outra alternativa, senão colocá-lo para fora da sala.
Aquele ano para mim foi simplesmente estarrecedor. Não precisava ser vidente para prever o próximo dia de aula, as próximas cenas. Resisti inflexível, porque a ordem do ambiente não poderia ser abalada por causa de uma pessoa. As férias se aproximavam, uma alegria invadia o meu ser. Era o período de dar entrada em minha aposentaria. Que alívio! Ivan ficará marcado como um aluno inesquecível.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
11º Encontro do Gestar II Floriano-PI
Aos nove dias do mês de Outubro de 2009, realizou-se no auditório da SEMED, o décimo primeiro encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, contando com a participação de 48 cursistas e ministrado pelos formadores, Elma Macedo, Benedito Mauriz e Jorlania Lima.
Deu-se inicio às atividades com a mensagem reflexiva intitulada ( as sete verdades do bambu), em seguida a cursista Laurenice relatou sobre sua prática pedagógica, realizada na Escola Municipal Francisco Carneiro Leão na Localidade Rio Branco, zona rural de Floriano, com alunos de 6º a 9º ano. A professora os símbolos nacionais e através deles desenvolveu produções textuais utilizando se da intertextualidade.
Dando continuidade, as cursistas Maria José Dama, Marlene e Laurenice apresentaram uma micro aula sobre norma culta/ ( Unidade 2 do TP1) a qual foi bem dinâmica e participativa.
Fizemos um breve resumo as unidades 3 e 4, com a finalidade oferecer referencial teórico sobre o texto, visto como centro das referência no ensino da língua, os diferentes aspectos de leitura e intertextualidade.
Fracionamos a turma em grupos e realizamos a oficina da revista em quadrinho Chico Bento, “o orador da turma”.
10º Encontro Presencial
Iniciamos com leitura de um texto reflexivo, logo depois houve depoimentos de cursistas sobre o avançando na prática.
Dando seqüência ao encontro, o vídeo piauiês (3 episódio) deu inicio a discursão a respeito dos dialetos existentes no Brasil, posterior a esse momento, foi realizado estudo das unidades através de leituras compartilhadas; dramatizações de textos, cujo foco principal era identificar os dialetos presentes (Retrato de velho, Piauiense é assim, crônica carioca); produção de cordel (oratório/hiperformal, deliberativo/formal, coloquial/semiformal, casual/informal, intimo/pessoal); apresentação de microaula (norma culta o texto literário, modalidade).
Obs. A preparação das microaulas era uma atividade passada para os cursistas no encontro anterior.
O décimo encontro foi ministrado pelos formadores: Elma Mecedo, Jorlânia Lima e Benedito Mauriz.
Piauiense não briga..risca a faca
Piauiense não vai pra festa..ráia
Piauiense não comemora...faz fuá
Piauiense não menti...dá o desdobro
Piauiense não fica com raiva...fica encabulado
Piauiense não entra..imburaca
Piauiense não chaveca..quexa
Piauiense não conserta..indireita
Piauiense não fala vamos..fala rumbora
Piauiense não joga fora..rebola no mato
Piauiense não vai embora..chega(e ai, vô chegar!)
Piauiense não bate..mete o bufete!
Piauiense não fura..mete o naife
Piauiense não fala amiga..fala 'mermã'
Piauiense não dobra..quebra (quebra pra esquerda!)
Piauiense não tem fome..fica brocado
Piauiense não pede pra esperar..diz 'pera bem ai'
Piauiense não come pão francês...come pão 'massa-grossa'
Piauiense não enche a barriga..fica de bucho chei
Piauiense não se dá mal..se lasca
Piauiense não discute..bota buneco
Piauiense não cola..pesca
Piauiense não vai agora..vai 'nestante'
Piauiense não pega prostituta... pega 'gato'
Piauiense não avisa...dá um toque
Piauiense não termina... acaba logo
Piauiense não bagunça... esculhamba
Piauiense não vai devagar... vai só ‘narmanha’
Piauiense não tem velho amigo... tem amigo das antigas
Piauiense não respeita... considera
Piauiense não ri da cara dos outros... manga
Pra piauiense não basta ser bom... tem que ser massa!!!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Relato das Professoras da Educação do Campo: Marli Ramos e Sandrinha Almeida - Cursistas do Gestar II
JUSTIFICATIVA
Acreditamos que o desenvolvimento de habilidades como: saber ouvir, expressar ideias e etc. E o primeiro passo para a produção de texto. É desenvolver atividades onde a liberdade para discutir, interpretar renovar inventar e de forma lúdica resgatar o respeito ao espaço em que vivem.
ETAPAS
1ª Etapa: estudo e discussão das lendas, crendices, par lendas, adivinhas e de toda riqueza cultural que é o nosso folclore.
2ª Etapa: Escrita, reescrita e elaboração de atividades variadas, comparando o folclore brasileiro com da nossa comunidade.
3ª Etapa: apresentação das atividades desenvolvidas.
· Teatro de bonecos para mostrar as lendas
· Pescaria para trabalhar as trava-línguas
· Dominó para trabalhar adivinhações
· Teatro gestual para trabalhar os ditados populares
· Cordel para mostrar as comidas típicas, a medicina popular, objetos e utensílios, brinquedos e brincadeiras.
· Mapa para mostrar a comunidade.
Agora alegremente
Nós queremos apresentar
O saber do nosso povo
E a cultura do lugar
Pra mostrar que o campo é bom
Vamos apresentar um pouco
A comida do lugar
Se gostarem do que viram
Também queremos mostrar
Que somos um povo esperto
Na hora de fabricar
Objetos interessantes
Pra usar no dia a dia
E nossa vida melhorar
Se a gente adoecer
O médico vamos procurar
Mas também nós aprendemos
Com cultura do lugar
E agora pra vocês
Com orgulho apresentamos
A medicina popular
Nós somos um povo alegre
Na hora de se expressar
Gostamos de brincadeiras
E de cantigas, cantar
Apresentamos as danças
Pois sabemos que o que é belo
Na verdade é pra mostrar
Somos Supersticiosos
Temos medo de azar
E agora algumas crendices
Vamos aqui apresentar
Pois como diz o ditado
É melhor se prevenir
Que depois remediar
Somos muito tagarelas
Como já deu pra mostrar
E somos um povo amigo
Que gosta de aconselhar
E pra isso usamos bem
O que todos conhecemos
Como dito popular
A nossa cultura é rica
E queremos convidar
A você alegremente
Para vir nos visitar
Se você for aos Morrinhos
Conhecer o nosso povo
Você vai se apaixonar
De lá vá pra o Cabaceiro
Como o reisado, se encontrar
Conhecer pessoas boas
Que gostam de trabalhar
Com toda nossa cultura
Quando for ao Cabaceiro
Nós estamos a lhe esperar
No Tabuleiro do Mato
Encontrarás animação
A mistura de saberes
O respeito, a tradição
O resgate de valores
E uma galera esperta
A construir educação
A coordenação do Gestar
Nós queremos agradecer
Por hoje ter vindo aqui
O nosso trabalho ver
Além de está ajudando
Também está incentivando
O nosso orgulho crescer.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Poema
terça-feira, 22 de setembro de 2009
9º Encontro Presencial
Durante a culminância todos os cursistas, tinham em mãos todas as avaliações para acompanharem os questionamentos. No decorrer das apresentações houve intervenções, sugestões e discussões em torno do trabalho apresentado. No final distribuímos 01 CD com as avaliações para cada escola atendida pelo programa, para facilitar reprodução do material.
Mediante o desenvolvimento da oficina, podemos concluir que o resultado foi satisfatório.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Relatório da prática pedagógica dos cursistas: Solange Barros Lima e Wanderson Vieira
Floriano (PI), 15 de setembro de 2009.
Produções de Alunos
terça-feira, 15 de setembro de 2009
8º Encontro Presencial
Aos vinte e oito dias do mês de agosto de 2009 realizou-se no auditório da SEMED o 8º encontro presencial do Gestar II sobre orientação dos formadores: Elma Macedo, Jorlania Lima e Benedito Mauriz. A abertura foi feita com o vídeo Vida Maria, objetivando despertar uma reflexão a respeito das mudanças e inovações da prática pedagógica no nosso cotidiano. Em seguida, aconteceu relato do avançando na prática das cursistas: Leda Maria de Jesus, Geovana Pereira e Maria Raimunda Pereira da Escola Municipal Antoniete Castro, 6º ano.
Começamos o estudo das unidades 17 e 18 do TP5 com a imagem do texto “água e cores”, página 121, levantando discussão sobre os elementos lingüísticos responsáveis pela continuidade de sentidos em um texto, logo após passamos o vídeo A Índia que a TV Globo não mostra. Demos continuidade trabalhando coesão textual e seqüencial através de leitura compartilhada.
Para realização da oficina, dividimos a turma em cinco grupos onde cada um ficou responsável para trabalhar um tema referente a coesão textual e referencial e posteriormente debater em plenária. Pode-se concluir que o resultado foi satisfatório, uma vez que foi notória a interação entre os participantes.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
7º Encontro Presencial
6º Encontro Presencial
Aos dez dias do mês de julho de 2009, realizou-se o 6º encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa com o objetivo de fazer uma retrospectiva das ações realizadas no período de abril a julho de 2009. No primeiro momento foram exibidos vídeos e fotos da formação continuada no município e das práticas pedagógicas dos cursistas em sala de aula, bem como do segundo encontro de formadores que aconteceu na cidade de Teresina.
No segundo momento, trabalhamos dois textos teóricos: Portfólio e Elaboração de Projetos, com a finalidade de esclarecer os trabalhos que servirão de pré-requisitos para conclusão da formação. Esclarecidas as dúvidas, os gestandos que trabalham na mesma unidade de ensino firmaram o compromisso de desenvolverem um único projeto interdisciplinar que envolva todas as turmas do segundo segmento do Ensino Fundamental da escola na qual trabalham.
Houve ainda, relato da professora Adevanir Mendonça sobre a prática pedagógica “Mundo Letrado” que desenvolveu com alunos do oitavo ano da Escola Municipal Barjonas Lobão. Para finalizar recebemos a visita do diretor administrativo e financeiro da SEMED – Secretaria Municipal da Educação, senhor Fábio Carvalho que falou da importância do Gestar nas escolas do município e parabenizou os formadores pela forma como estão conduzindo o programa.