sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Liçao de Vida

Autobiografia de Cursista Maria José Costa Rocha



Ainda, no ventre fui doada para a minha tia filó, caso não fosse o sexo de agrado de meus pais, Antonio da Silva Rocha e Mª da Conceição Costa Rocha. Todos torciam para que fosse um robusto menino. Mas nasceu 28 de janeiro de 1976, na Água Boa município de Floriano-Pi uma linda menina que graças a Deus vive com seus pais até hoje.

Aos três anos de idade, junto aos meus pais e meus seis irmãos, mudamos para a cidade em busca de um novo rumo para a família Rocha.

Aos sete anos de idade a cursei a 1ª série do Ensino Fundamental, aos dezenove conclui o Ensino Médio. Perdi dois anos: na segunda série fui reprovada e na sétima, em virtude das greves dos profissionais de educação. Esse intervalo sem estudar desencadeou mudanças significativas na minha vida, retornei a escola com toda garra. Mas ainda, imatura, em relação ao meu futuro profissional, porém com incentivo da minha mãe ingressei no Pedagógico e aos poucos foi surgindo em mim o desejo de conquistar uma formação acadêmica. Porém, passar no vestibular, ter bons conhecimentos de todas as disciplinas e ainda ter habilidades para produzir uma boa redação, era difícil para uma aluna oriunda de escola pública e do curso Pedagógico, em que as disciplinas de cálculos eram pouco exploradas. Assim resolvi, com apoio financeiro do meu pai e eu também contribui com pouco salário recebido das aulas de reforço, que o Pedagógico, já oportunizara. Então iniciei o Científico, no Dinâmico, mas não gostei, preferi fazer o segundo ano no antigo Sobral Neto, escola bem conceituada na cidade, porém não oferecia o que eu queria, eu tinha pressa, sede de passar logo no vestibular. Tive sorte, nessa mesma época, 1997, surgem os famosos cursos preparatórios na escola Potencial, ajudando-me a chegar na Universidade Estadual do Piauí e cursar Licenciatura Plena Letras Português. Eram muitas vitórias, consegui ao mesmo tempo, passar em um concurso, oficializando, assim, minha profissão. Após dois anos, outro concurso, agora estadual. E para concluir a faculdade com “chave de ouro”, fui aprovada no concurso do Maranhão. Logo, em seguida, fiz uma especialização em Teoria do Texto e da Literatura de Língua Portuguesa, na Universidade Federal do Piauí e outra, em 2007, Gestão do Trabalho Pedagógico: Administração, Orientação e Supervisão pela Facinter-Faculdade Internacional de Curitiba. E no momento, participo de cursos de formação continuada, futuramente desejo fazer mestrado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

12º Encontro Presencial do Gestar II de Língua Portuguesa

O décimo segundo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa aconteceu no dia 22 de outubro de 2009. Na ocasião foi trabalhado o TP2, especificamente as unidades 05 e 06 que tratam sobre gramática: seus vários sentidos e a frase e sua organização. A primeira tem por finalidade caracterizar gramática interna e o ensino produtivo; gramática descritiva e o ensino reflexivo; gramática normativa e o ensino prescritivo. Já a sexta unidade objetiva conceituar e identificar a frase; estabelecer a diferença entre frase, período e oração bem como a identificação e a permanência das diferentes organizações da frase e do período em cada texto.
Fracionamos a turma em grupo e direcionamos as oficinas do avançando na prática das páginas 30 e 31. As equipes produziram textos criativos e engraçados. Avaliamos os trabalhos como positivo.
Dando continuidade, assistimos “A Hora da Estrela” do programa cena aberta. Solicitamos dos gestandos um resumo enfocando aspectos sociais e lingüísticos que será apresentado no próximo encontro.
Produções de Cursistas:
Cursistas: Franciléia Dias da Silva
Francisca Rozimar de Morais Pereira
Maria da Guia Camelo da Costa
Raimunda Nonata de Sousa Lima
Texto referente à questão 03-Página 31 Livro TP2
O aluno citado no texto apresenta características típicas de um adolescente não muito interessado em estudar, mas em tumultuar a sala de aula com suas brincadeirinhas sem nexo.
O fato de o depoimento ser feito por ele cria a possibilidade de ele ser parcial, pois com certeza vai defender-se e culpar os professores por seu eventual fracasso escolar.
Atualmente enfrentamos o problema de termos em nossas salas de aula alunos pouco compromissados como o que foi citado no texto.
Professores reagem de maneiras diferentes diante de um aluno problemático alguns ignoram o problema, fecham os olhos para a situação, é mais fácil, outros reagem buscam o porquê e meios para solucionar ou amenizar a falta de interesse por parte desses alunos.
COMENTÁRIO SOBRE PROFESSORES A PARTIR DO TEXTO DE UM COLEGA DE CLASSE.
CURSISTAS:
EVONILDA BARROS
IONÁ DIAS
MARLENE SALES
ROSA ALENCAR
SOMÁRIA CARVALHO
Eu não sou como o meu colega que odeia todos os professores, apesar de que alguns deles não exercer bem a sua função de educador. Meu colega tem razão quando fala que o professor de História não poderia lhe cobrar atividades que deveriam ser feitas em casa, pois ele não o deixa participar das aulas, portanto como poderia cobrar tais atividades. A professora de Ensino Religioso não nos ensina sobre as religiões, é um assunto que temos curiosidades, já que cada indivíduo tem a sua e deve ser respeitado em qualquer uma das suas escolhas. Em relação ao de matemática eu concordo com sua maneira de tentar desenvolver o nosso raciocínio, mas se nem todos admiram ou não gostam do xadrez, ele deveria procurar maneiras diferentes para que todos pudessem desenvolver tal habilidade. O professor de Geografia não é mal preparado, ele só não gosta de perguntas que às vezes não se referem ao conteúdo que ele preparou para trabalhar conosco, mas acho que quando ele não soubesse responder uma pergunta deveria ter humildade e falar que não sabia, mas que iria se informar e traria a resposta na próxima aula, ou então pedir que nós fizéssemos a pesquisa seria uma maneira de nós aprendermos a procurar nossas próprias respostas, afinal ninguém sabe tudo, e nós temos que ser pesquisadores se quisermos ser bem informados. O professor de Educação Física não nos respeita como indivíduos em desenvolvimento, com suas piadinhas de mal gosto não desperta em nós o interesse pelas atividades esportivas o que deveria ser seu objetivo principal com os alunos. O professor de Ciências com sua mania de repetir palavras lhe rendeu um apelido carinhoso, que nós utilizamos para nos referir a ele, mas sem nenhuma maldade, pois cada um tem sua mania e devemos respeitar, afinal professor também é ser humano e como todo ser humano possui defeitos, e os mesmos existem para serem aceitos por alguns e criticados por outros, eu prefiro aceitá-los.
Mesmo com todos os defeitos dos professores citados acima, não os odeio ao contrário eu os admiro, pois é uma profissão árdua e nem sempre valorizada como deveria.
CURSISTAS: ADVANIR MENDONÇA DE VASCONCELOS BRITO
LAURENICE SILVA
IRACY SOUSA GOMES DA SILVA
MARIA DOMINGAS DO NASCIMENTO FERREIRA
MARIA INÊS PEREIRA DA SILVA
MARIA LUIZA DA COSTA SANTANA

MEU PROFESSOR INESQUECÍVEL
AVANÇANDO NA PRÁTICA :

Continuação da história de Ivan Ângelo : Meu professor inesquecível

[ ...] Bom, e tem meu problema com a Ferraz,de Português.Ela apesar de fazer leituras de textos interessantes e fazer perguntas sobre o mesmo,tem horas que a turma inteirinha voamos nas respostas e ela explica que não é bem isto com aquela voz melodiosa e educada ,depois fala como é.Em seguida pede um resumo por escrito do que foi lido.E eu escancaro que estava tão legal só falando ,porque temos que escrever sobre algo já tão debatido.Ela argumenta que assim fica mais fácil,pois já conhecemos sobre o que iremos escrever.Até aí tudo bem,se não fosse a maldita correção e ainda por cima de vermelho ,com observações do tipo : “não escrever letras maiúsculas entre minúsculas”,”fique atento a grafia das palavras antes de escrever”,”fazer parágrafos”,”usar corretamente os sinais de pontuação”, etc.Também pede que refaçamos tudo corretamente, mas ainda aparecem erros.
O oportuno mesmo seria nós apenas falarmos,nisso eu sou bom,mas ainda temos que escrever! Se ela não fosse toda certinha, ou melhor, querer tudo correto demais ,ela seria maravilhosa.
Reescrita de narrativa na visão do professor de História

Ofício de professor
Cursistas:
Conceição Lima
Ivanilde Ferreira
Joseíres Veloso

Vida de professor não é das mais fáceis, eu que o diga. Sou José Raimundo, professor de História, há quase 25 anos e neste ofício já vivi as mais variadas situações.
No início de minha carreira, passei por bons momentos, momentos de total dedicação ao trabalho, época em que os alunos demonstravam respeito pelo mestre. Lembro-me bem do valor de um olhar, este gesto transmitia tudo, era o suficiente para obter a atenção de todos.
Em minha sala de aula não havia espaço para conversa, brincadeira, ou melhor, bagunça, nem coisas do tipo. Minha função era ensinar. Quando eu falava, a obrigação de todos era ouvir, pois depois tinham as lições, cobradas ao pé da letra, uma por uma. Ai de quem não as fizesse!
Ao longo dos anos, não sei o que aconteceu, mas comecei a notar que algo muito estranho estava acontecendo no ambiente escolar: professores mudando suas práticas, alunos com novos hábitos, aproximação da família. No entanto, continuei firme aos meus princípios. A escola por muito tempo foi assim e sempre funcionou bem. Por que haveria de mudar?
Meus alunos sempre entenderam o meu propósito e mesmo em meio a mudanças mantiveram-se obedientes. Estava tudo bem... até o dia em que apareceu um aluno chamado Ivan. A princípio, ele apresentava as mesmas características dos demais, mas depois de alguns dias Ivan se transformou. Não compreendia os motivos que levaram o garoto a querer agir de modo diferente num local onde todos agiam de forma semelhante.
Se me permitem dizer, Ivan foi a cruz mais pesada que carreguei. Quando o mesmo não estava presente, fazia questão de me acompanhar em pensamento. O que teria feito eu para merecer um aluno assim? Todos os dias me fazia este questionamento sem obter uma resposta. Este aluno-problema não assistia às aulas direito, não fazia as lições de casa, não queria obedecer... e uma série de outras negações. O tempo todo ele atrapalhava o bom andamento das aulas com comentários impertinentes e questionamentos incabíveis. Na verdade ele não queria estudar. A mim não restava outra alternativa, senão colocá-lo para fora da sala.
Aquele ano para mim foi simplesmente estarrecedor. Não precisava ser vidente para prever o próximo dia de aula, as próximas cenas. Resisti inflexível, porque a ordem do ambiente não poderia ser abalada por causa de uma pessoa. As férias se aproximavam, uma alegria invadia o meu ser. Era o período de dar entrada em minha aposentaria. Que alívio! Ivan ficará marcado como um aluno inesquecível.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

11º Encontro do Gestar II Floriano-PI

Aos nove dias do mês de Outubro de 2009, realizou-se no auditório da SEMED, o décimo primeiro encontro do Gestar II de Língua Portuguesa, contando com a participação de 48 cursistas e ministrado pelos formadores, Elma Macedo, Benedito Mauriz e Jorlania Lima.

Deu-se inicio às atividades com a mensagem reflexiva intitulada ( as sete verdades do bambu), em seguida a cursista Laurenice relatou sobre sua prática pedagógica, realizada na Escola Municipal Francisco Carneiro Leão na Localidade Rio Branco, zona rural de Floriano, com alunos de 6º a 9º ano. A professora os símbolos nacionais e através deles desenvolveu produções textuais utilizando se da intertextualidade.

Dando continuidade, as cursistas Maria José Dama, Marlene e Laurenice apresentaram uma micro aula sobre norma culta/ ( Unidade 2 do TP1) a qual foi bem dinâmica e participativa.

Fizemos um breve resumo as unidades 3 e 4, com a finalidade oferecer referencial teórico sobre o texto, visto como centro das referência no ensino da língua, os diferentes aspectos de leitura e intertextualidade.

Fracionamos a turma em grupos e realizamos a oficina da revista em quadrinho Chico Bento, “o orador da turma”.

10º Encontro Presencial

O décimo encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa foi realizado no dia 09 de outubro de 2009. O material usado para estudo foi o TP1, especificamente as unidades 1 (variantes lingüísticas: dialetos e registros) e a 2 (variantes lingüísticas: desfazendo equívocos). A primeira tem por objetivos relacionar língua e cultura; identificar os principais dialetos e registros da nossa língua. Enquanto que a segunda unidade objetivava caracterizar a norma culta, a linguagem literária e a língua oral e escrita.

Iniciamos com leitura de um texto reflexivo, logo depois houve depoimentos de cursistas sobre o avançando na prática.

Dando seqüência ao encontro, o vídeo piauiês (3 episódio) deu inicio a discursão a respeito dos dialetos existentes no Brasil, posterior a esse momento, foi realizado estudo das unidades através de leituras compartilhadas; dramatizações de textos, cujo foco principal era identificar os dialetos presentes (Retrato de velho, Piauiense é assim, crônica carioca); produção de cordel (oratório/hiperformal, deliberativo/formal, coloquial/semiformal, casual/informal, intimo/pessoal); apresentação de microaula (norma culta o texto literário, modalidade).

Obs. A preparação das microaulas era uma atividade passada para os cursistas no encontro anterior.

O décimo encontro foi ministrado pelos formadores: Elma Mecedo, Jorlânia Lima e Benedito Mauriz.
Textos usados em oficinas:
Piauiense é assim...
Piauiense não briga..risca a faca
Piauiense não vai pra festa..ráia
Piauiense não comemora...faz fuá
Piauiense não menti...dá o desdobro
Piauiense não fica com raiva...fica encabulado
Piauiense não entra..imburaca
Piauiense não chaveca..quexa
Piauiense não conserta..indireita
Piauiense não fala vamos..fala rumbora
Piauiense não joga fora..rebola no mato
Piauiense não vai embora..chega(e ai, vô chegar!)
Piauiense não bate..mete o bufete!
Piauiense não fura..mete o naife
Piauiense não fala amiga..fala 'mermã'
Piauiense não dobra..quebra (quebra pra esquerda!)
Piauiense não tem fome..fica brocado
Piauiense não pede pra esperar..diz 'pera bem ai'
Piauiense não come pão francês...come pão 'massa-grossa'
Piauiense não enche a barriga..fica de bucho chei
Piauiense não se dá mal..se lasca
Piauiense não discute..bota buneco
Piauiense não cola..pesca
Piauiense não vai agora..vai 'nestante'
Piauiense não pega prostituta... pega 'gato'
Piauiense não avisa...dá um toque
Piauiense não termina... acaba logo
Piauiense não bagunça... esculhamba
Piauiense não vai devagar... vai só ‘narmanha’
Piauiense não tem velho amigo... tem amigo das antigas
Piauiense não respeita... considera
Piauiense não ri da cara dos outros... manga
Pra piauiense não basta ser bom... tem que ser massa!!!
"Juca" - música de Chico Buarque:
Juca foi autuado em flagrante
Como meliante
Pois sambava bem diante
Da janela de Maria
Bem no meio da alegria
A noite virou dia
O seu luar de prata
Virou chuva fria
A sua serenata
Não acordou Maria
Juca ficou desapontado
Declarou ao delegado
Não saber se amor é crime
Ou se samba é pecado
Em legítima defesa
Batucou assim na mesa
O delegado é bamba
Na delegacia
Mas nunca fez samba
Nunca viu Maria

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Relato das Professoras da Educação do Campo: Marli Ramos e Sandrinha Almeida - Cursistas do Gestar II

JUSTIFICATIVA

Acreditamos que o desenvolvimento de habilidades como: saber ouvir, expressar ideias e etc. E o primeiro passo para a produção de texto. É desenvolver atividades onde a liberdade para discutir, interpretar renovar inventar e de forma lúdica resgatar o respeito ao espaço em que vivem.

ETAPAS

1ª Etapa: estudo e discussão das lendas, crendices, par lendas, adivinhas e de toda riqueza cultural que é o nosso folclore.
2ª Etapa: Escrita, reescrita e elaboração de atividades variadas, comparando o folclore brasileiro com da nossa comunidade.
3ª Etapa: apresentação das atividades desenvolvidas.
· Teatro de bonecos para mostrar as lendas
· Pescaria para trabalhar as trava-línguas
· Dominó para trabalhar adivinhações
· Teatro gestual para trabalhar os ditados populares
· Cordel para mostrar as comidas típicas, a medicina popular, objetos e utensílios, brinquedos e brincadeiras.
· Mapa para mostrar a comunidade.


Agora alegremente
Nós queremos apresentar
O saber do nosso povo
E a cultura do lugar
Pra mostrar que o campo é bom
Vamos apresentar um pouco
A comida do lugar

Se gostarem do que viram
Também queremos mostrar
Que somos um povo esperto
Na hora de fabricar
Objetos interessantes
Pra usar no dia a dia
E nossa vida melhorar

Se a gente adoecer
O médico vamos procurar
Mas também nós aprendemos
Com cultura do lugar
E agora pra vocês
Com orgulho apresentamos
A medicina popular

Nós somos um povo alegre
Na hora de se expressar
Gostamos de brincadeiras
E de cantigas, cantar
Apresentamos as danças
Pois sabemos que o que é belo
Na verdade é pra mostrar

Somos Supersticiosos
Temos medo de azar
E agora algumas crendices
Vamos aqui apresentar
Pois como diz o ditado
É melhor se prevenir
Que depois remediar

Somos muito tagarelas
Como já deu pra mostrar
E somos um povo amigo
Que gosta de aconselhar
E pra isso usamos bem
O que todos conhecemos
Como dito popular

A nossa cultura é rica
E queremos convidar
A você alegremente
Para vir nos visitar
Se você for aos Morrinhos
Conhecer o nosso povo
Você vai se apaixonar

De lá vá pra o Cabaceiro
Como o reisado, se encontrar
Conhecer pessoas boas
Que gostam de trabalhar
Com toda nossa cultura
Quando for ao Cabaceiro
Nós estamos a lhe esperar

No Tabuleiro do Mato
Encontrarás animação
A mistura de saberes
O respeito, a tradição
O resgate de valores
E uma galera esperta
A construir educação

A coordenação do Gestar
Nós queremos agradecer
Por hoje ter vindo aqui
O nosso trabalho ver
Além de está ajudando
Também está incentivando
O nosso orgulho crescer.

Relato da Professora da Educação do Campo, Vildele Maria Nogueira - Cursista do Gestar II

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Poema

Classificados da educação
Precisa-se de mentesCorações e corpos livres
Mãos ágeis e guerreiras.


Mentes dispostas a viajar
Em um mundo cheio de desventuras
De crianças e adolescentes
Condenados a duras agruras.


Corações sensibilizados
Com este universo decadente
Desses que não são letrado
E tornam-se a letra indiferentes.


Corpos em trânsito crescente
Em busca desse alunado
Para que felizes no presente
Pela letra sejam alcançados.


Mãos que transformem essa dor
De não saber ler e se encantar
São as mãos do educador
Que se doa para ensinar.

Precisa-se de educadores
Comprometidos com o ato de educar
Tratar na escola onde você trabalha
Ou comece em qualquer lugar.




AUTORA: Professora da Educação do Campo da SEMED-Floriano-Piaui :Josenilda Pereira de Almeida


terça-feira, 22 de setembro de 2009

9º Encontro Presencial

Oficina “Avaliação diagnóstica”



No dia 11 de setembro de 2009 realizou-se a oficina de avaliação diagnóstica (entrada). Iniciamos o 9º encontro presencial com a mensagem “Calça Molhada”. Logo em seguida, mostramos os objetivos da avaliação para os alunos do 6º ao 9º ano. Dividimos os cursistas em 04 grupos, onde cada um ficou responsável por uma série. Em posse das avaliações e da chave de gabarito e descritor, as equipes, sobre orientação dos formadores iniciaram os trabalhos, relacionando questões aos descritores. O segundo passo foi escolher para cada descritor uma questão para serem apresentadas em plenária.
Durante a culminância todos os cursistas, tinham em mãos todas as avaliações para acompanharem os questionamentos. No decorrer das apresentações houve intervenções, sugestões e discussões em torno do trabalho apresentado. No final distribuímos 01 CD com as avaliações para cada escola atendida pelo programa, para facilitar reprodução do material.
Mediante o desenvolvimento da oficina, podemos concluir que o resultado foi satisfatório.




Texto Reflexivo




Venha comigo a uma sala de aula do terceiro ano...




Há um menino de nove anos sentado à sua carteira e de repente há uma poça entre seus pés, e a parte dianteira de suas calças está molhada.Ele pensa que seu coração vai parar porque não pode imaginar como isso aconteceu. Nunca havia acontecido antes, e sabe que quando os meninos descobrirem nunca o deixarão em paz. Quando as meninas descobrirem, nunca mais falarão com ele enquanto viver. O menino acredita que seu coração vai parar; abaixa a cabeça e faz esta oração:- Querido Deus, isto é uma emergência! Eu necessito de ajuda agora! Mais cinco minutos e serei um menino morto.Levanta os olhos de sua oração e vê a professora chegando com um olhar que diz que foi descoberto. Enquanto a professora está andando até ele, uma colega chamada Susie está carregando um aquário cheio de água. Susie tropeça na frente da professora e despeja inexplicavelmente a água no colo do menino. O menino finge estar irritado, mas ao mesmo tempo interiormente diz "Obrigado, Senhor! Obrigado, Senhor!"De repente, em vez de ser objeto de ridículo, o menino é objeto de compaixão.A professora desce apressadamente com ele e dá-lhe shorts de ginástica para vestir enquanto suas calças secam. Todas as outras crianças estão sobre suas mãos e joelhos limpando ao redor de sua carteira. A compaixão é maravilhosa.Mas como tudo na vida, o ridículo que deveria ter sido dele foi transferido a outra pessoa - Susie. Ela tenta ajudar, mas dizem-lhe para sair. "Você já fez demais, sua grosseira!" Finalmente, no fim do dia, enquanto estão esperando o ônibus, o menino caminha até Susie e lhe sussurra:- Você fez aquilo de propósito, não foi?E Susie lhe sussurra:- Eu também molhei minha calça uma vez.Possa Deus nos ajudar a ver as oportunidades que sempre estão em torno de nós para fazer o bem.Lembrem-se... apenas ir à igreja não o faz um cristão, da mesma forma que ficar dentro de uma garagem não o transforma em um carro.






quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Relatório da prática pedagógica dos cursistas: Solange Barros Lima e Wanderson Vieira

O presente relatório traz algumas informações acerca do trabalho realizado com a turma da 7ª série da Escola Municipal Alexandre Nunes de Almeida, zona rural. Utilizamos o TP3 Gêneros Textuais e atividade do AAA3 versão do aluno “Criando o Varal de Poesia” primeiramente fizemos uma abordagem teórica sobre o assunto, explicando as características do gênero e mostrando alguns exemplos. Em seguida solicitamos aos alunos que a partir do tema “A natureza e seus elementos”, produzissem suas poesias para declamação e depois a exposição em sala de aula.
Floriano (PI), 15 de setembro de 2009.

Produções de Alunos








terça-feira, 15 de setembro de 2009

8º Encontro Presencial

TP5 Unidades 19 e 20

Aos vinte e oito dias do mês de agosto de 2009 realizou-se no auditório da SEMED o 8º encontro presencial do Gestar II sobre orientação dos formadores: Elma Macedo, Jorlania Lima e Benedito Mauriz. A abertura foi feita com o vídeo Vida Maria, objetivando despertar uma reflexão a respeito das mudanças e inovações da prática pedagógica no nosso cotidiano. Em seguida, aconteceu relato do avançando na prática das cursistas: Leda Maria de Jesus, Geovana Pereira e Maria Raimunda Pereira da Escola Municipal Antoniete Castro, 6º ano.
Começamos o estudo das unidades 17 e 18 do TP5 com a imagem do texto “água e cores”, página 121, levantando discussão sobre os elementos lingüísticos responsáveis pela continuidade de sentidos em um texto, logo após passamos o vídeo A Índia que a TV Globo não mostra. Demos continuidade trabalhando coesão textual e seqüencial através de leitura compartilhada.
Para realização da oficina, dividimos a turma em cinco grupos onde cada um ficou responsável para trabalhar um tema referente a coesão textual e referencial e posteriormente debater em plenária. Pode-se concluir que o resultado foi satisfatório, uma vez que foi notória a interação entre os participantes.



sexta-feira, 11 de setembro de 2009

7º Encontro Presencial

Aos onze dias do mês de agosto de 2009 realizou-se na SEMED – Secretaria Municipal da Educação o 7º encontro do Gestar II na área de português, onde contou com a presença de vinte e cinco cursistas pela manhã e vinte a tarde. No primeiro momento apresentou-se a mensagem reflexiva “Filtro Solar”. Em seguida dividimos a turma em quatro grupos para gravar na fala a narração de um jogo de futebol, isto posto dentro do estudo da estilista (TP5) foram feitos vários comentários do texto, explorando a diferença entre dialeto e idioleto. Dando seqüência aos trabalhos, discutimos sobre a estilística do som e da palavra e reconhecemos alguns recursos reflexivos ligados a estes. Realizou-se ainda um concurso de trava línguas entre os cursistas, onde houve grande participação.O estudo da estilística da frase da enunciação foi feito através de leitura compartilhada. Utilizamos o texto “rodapé” para trabalhar a construção da coerência textual. Finalizamos com oficina de seqüenciamento de frases e gravuras observando a coerência verbal e não verbal.



6º Encontro Presencial

Aos dez dias do mês de julho de 2009, realizou-se o 6º encontro presencial do Gestar II de Língua Portuguesa com o objetivo de fazer uma retrospectiva das ações realizadas no período de abril a julho de 2009. No primeiro momento foram exibidos vídeos e fotos da formação continuada no município e das práticas pedagógicas dos cursistas em sala de aula, bem como do segundo encontro de formadores que aconteceu na cidade de Teresina.
No segundo momento, trabalhamos dois textos teóricos: Portfólio e Elaboração de Projetos, com a finalidade de esclarecer os trabalhos que servirão de pré-requisitos para conclusão da formação. Esclarecidas as dúvidas, os gestandos que trabalham na mesma unidade de ensino firmaram o compromisso de desenvolverem um único projeto interdisciplinar que envolva todas as turmas do segundo segmento do Ensino Fundamental da escola na qual trabalham.
Houve ainda, relato da professora Adevanir Mendonça sobre a prática pedagógica “Mundo Letrado” que desenvolveu com alunos do oitavo ano da Escola Municipal Barjonas Lobão. Para finalizar recebemos a visita do diretor administrativo e financeiro da SEMED – Secretaria Municipal da Educação, senhor Fábio Carvalho que falou da importância do Gestar nas escolas do município e parabenizou os formadores pela forma como estão conduzindo o programa.





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