segunda-feira, 29 de junho de 2009

Memorial

Professora Elma Macedo

Lembro-me da velha carta de A, B, C que minha mãe usava para me ensinar as primeiras letras. Fazia parte do meu cotidiano aquele pedaço de papel branco furado no meio; mamãe chamava-me em um canto da sala e começava a perguntar: “Que letra é essa?” e eu na minha pouca idade tremia de medo na incerteza do acerto.
Quando cheguei a escola, aos sete anos, já sabia balbuciar algumas palavrinhas. Fiz o 1º ano A (alfabetização) e o 1º ano B (1ª série).

Da 2ª a 4ª série trago lembranças de alguns textos do livro didático como “O Gato de Botas”. Papai adorava ler literatura de cordel em especial as histórias de lampião e sempre pedia que eu fizesse leitura em voz alta, e eu adorava. Não me recordo de nenhum livro paradidático que eu tenha lido por incentivo de meus professores.

No Ginásio, a minha história como leitora foi marcada pelas historinhas em quadrinhos.
Durante o 2º grau tive bons professores que considero essenciais na minha formação. A professora de português Elda Duarte nos incentivava a ler, a viajar no mundo literário, o primeiro romance que li foi “Iracema” de José de Alencar, quando terminei a leitura fiquei maravilhada. Por influência de minha irmã li “Bianca”, “Julia” e “Sabrina”, eu era adolescente e chegava a sonhar com um americano rico em minha vida.

Infelizmente meu curso superior não atendeu as minhas expectativas, posso afirmar que as aulas se resumiam a teorias sem nenhuma conexão com a nossa realidade; Nesse período as obras que considero marcantes: “A Hora da Estrela” e “Vidas Secas”.

Atualmente estou em débito com o meu papel de leitora, as leituras que me dedico são quase todas direcionadas a área de educação.

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